março 03, 2014

E por falar em samba ...

Sendo bem sincera, quando se trata de carnaval não gosto de certos exageros de estilo, principalmente na comissão de frente. A comissão de frente tem como função apresentar a escola, apresentar o enredo. E não entendo como um cara saindo de um canhão pode fazer isso. Paulo Barros fez um grande favor ao carnaval trazendo um sopro de novidade à festa, mas nem todo mundo sabe fazer algo diferente que funcione. 

Ver o cara voando pode até ser arrebatador, mas não tem beleza, não "agrega valor" ao desfile. Sem falar nas telas de LED. Acho cafona. Me passa uma certa preguiça. Gostei mesmo do samba do Salgueiro. Tenho muita simpatia pelo Salgueiro. Acho uma escola de gerra, de pé no chão. Gosto da bateria "furiosa". Ainda que as fantasias sejam pesadas, a escola é tradicional e bonita. 

Mas a gente nunca sabe qual de fato escola vai ganhar porque os critérios são bem subjetivos. Mas pela TV mesmo dá para ver o que fica bonito e o que tá uma desgraça. Lembro uma vez que eu e Roberta fomos cobrir o carnaval e a União da Ilha tinha um enredo sobre petróleo. Quando vimos a fantasia, toda preta, com umas torres de petróleo nos ombros das pessoas, nos entreolhamos e falamos: vai cair. 

E caiu. 

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