Ai de ti, Vasco da Gama, que me causas tanto sofrimento.
Ser Vasco nos dá um senso de resiliência incrível. É sofrido. Talvez por isso as vitórias sejam tão cheia de prazer. De volta a série B cinco anos depois. Desta vez nem sofri. Também não sofri da outra. Mas desta vez a morte vinha sendo anunciada com tanta antecedência que não dava para se fazer de tolo e dizer: "oh, céus".
Time medíocre. Muitas brigas. Ambiente ruim. Só não quero que o nefasto volte. Isso seria terrível. Muito atraso.
Mas o time é grande. O clube é grande. Tem profundas raízes do mais distantes tempos. O Vasco é um time do povo para o povo. Não é popular. Nasceu de seus próprios torcedores, que trabalhando juntos construíram seu estádio. Abriu espaço para os negros. Foi pioneiro em muitas coisas. Nada que o Vasco faça me faz virar a casaca. Em 2014, estarei com ele.
Mais triste que a queda do Vasco foi ver aquelas cenas de briga no estádio. Inconcebível. Selvagem. No meio da partida me perguntei o porquê de tudo aquilo, mesmo sabendo que porque é um lugar que não existe.
Fiz um artigo para o Bahia Já sobre o tema. Leia aqui.
dezembro 08, 2013
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