setembro 27, 2008

Bete Balanço meu amor!

Viver é bom
partidas, chegadas
solidão que nada...

Resgatei um CD do Cazuza jogado aqui no canto da minha eterna bagunça que chamo de casa. Passei à tarde lendo frases solta de Clarice Lispector no CCBB. Saboreando um Rio cinza. Um Rio cinza é tão bom quanto um Rio de céu intensamente azul. Os dias cinzas para que a gente fique a sós com a gente mesmo. Um encontro que algumas vezes pode ser doloroso, mas que na maioria dos casos rende uma auto-análise até que interessante.

Um Rio cinza serve para vestir um casaco, ainda que alguns insistam na sunga. Um Rio cinza faz com que gente saia de Copacabana e vá dar pinta no Centro da cidade e descubra um Rio cinza, porém pulsante.

Foi um dia agradável. Porque ontem eu fiquei meio down on me. Sabe esses dias em que horas dizem nada? Sei lá .. tô velha, não entendo mais as pessoas, as coisas, fico meio que esperando uma solução. Sinto que estou muito errada, fora de órbita. Navegando em mares que não me pertencem.

Aí ontem recebi um e-mail super mal humorado suponho de alguém que mora em Itaperuna e que ficou ofendidíssima com meus comentários sobre a aprazível localidade de Itaperuna.

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