agosto 29, 2006

Memória de minhas putas tristes

Li de uma tacada só. Achei a idéia de uma originalidade invejável. E linda. Lembro que no dia que estava lendo estava passando Alfie no Telecine. E as coisas acabaram se juntando de forma meioi irônica. A vida vazia dos amantes de uma noite só. Aqueles que têm todas e não têm nenhuma. Se é assim mesmo não entendo como o padrão se repete de forma a sempre deixar o picadeiro cheio. Mas isso é papo pra outra conversa.

E falando de amor. Penso que precisamos dele mesmo para passar pela vida sem ver tudo de forma tão bruta. A vida é dura. É como ela é. A vida as vezes carece de poesia. A gente vai andando e vendo tanta coisa absurda, tanta gente mal tratada, tanto doido solto pela rua. As vezes é preciso estar em outra onda, pensando mais com o coração que com a cabeça. Senão vai ficando tudo tão chato e a gente vai perdendo a surpresa. E quando a gente não se choca mais ...

Sei que hoje estou a Rainha das frases clichês mas é que tá frio e vim aqui pra bostejar um pouco. Bater um papo descompromissado com meus 478 leitores é sempre agradável.

Mas voltando ao livro que li rapidinho porque ele é rapidinho mesmo. Separei pra vocês uma passagem que achei fantástica:

Olha .. sendo bem sincera .. a faxineira desmarcou o livro. Vou ter que procurar e coloca aqui depois, tá.

Um comentário:

Anônimo disse...

Junto não dá,
dói... muito.
As fichas, no arquivo,
esperando os dedos.
De quem?

Talvez da japa na privada,
esquecido no google,
que chamou, com força.

Um excelente dia para ti,
Anton Gora Junior