julho 20, 2006

Comentando os comentários

Gatão4.1 disse...
Ai gostei, mas só pra vc saber, a ponte é em Barra de São João, terra do poeta Casimiro de Abreu, depois vem Rio das Ostras,local onde moro. Bjs.


Então .. a história da ponte rendeu mesmo. Se eu tiver a oportunidade de ir a Cabo Frio de novo, quero parar nesse lugar. Achei fantástica aquela ponte. E não sabia que Barra de São João era a terra de Casimiro de Abreu.

Escrevendo esse texto agora me veio à cabeça um clichê brabo. O tal olhar estrangeiro que a gente tem com as paisagens e hábitos que nos são estranhos. E achamos o nosso habitat natural tão diferente quando voltamos a ele. Aqui no Rio a gente descobre um universo tão grande de pessoas e costumes andando poucos quilômetros das paisagens que nos habituamos a achar que é a Cidade Maravilhosa. Ou que resume a Cidade Maravilhosa.

Antes de Angra fui a Nilópolis. Nilópolis é a terra da escola de samba Beija Flor. Nilópolis tem as piores camisas pólo do m-u-n-d-o. Não é brincadeira. Num espaço assim de 10 metros vi umas três HORRENDAS. Mas quando eu digo HORRENDAS ... eu digo HORRENDAS.

Depois do choque curti o comércio local. E aqui vai umas dicas aos prefeitos que por ventura vierem a bater aqui ... vocês precisam caprichar na urbanização das cidades. A gente pode tirar uma foto em Nilópolis, por exemplo, e dizer para alguém que está em Salvador, que dá no mesmo. Ninguém vai saber porque as cidades aqui não tem uma cara, uma característica. São padronizadas na feiura.

Outro dia caminhando na praia com meu novo brinquedinho, um mp3 player, ouvi Chico Buarque dizendo que o Rio de Janeiro não tem vaidade, não se pinta. E é verdade.

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