janeiro 24, 2006

E não é que a vida é boa?

Depois de tanta discussãop sobre a meia-entrada (amanhã tem mais) chegou a hora de falar amenidades ... que tal?

É meu forte ... modéstia à parte ;-)

A educação de um povo é medida nos mínimos detalhes e sutilezas. Hoje, no coletivo 435, indo para o trabalho, presenciei a seguinte cena: o motorista tirou os sapatos, esticou uma perna e ficou com o pé apoiado na roleta a e passou bem uns 20 minutos coçando o outro pé .. numa pose curtindo a viagem, despretenciosamente saboreando o vento ... mas o ônibus é o local de trabalho dele e aquele pé suado, teoricamente, não é pra ficar apoiado no lugar onde você bota a mão para passar a roleta. Sem falar na outra mão que ele pega o dinheiro e que ficou coçando o pé ... Brasil, meu Brasil brasileiro.

Não sei. Mas a cada dia que passo acho o RJ muito parecido com uma selva.

Falando em selva, domingo fuui pegar um sol na Cachoeira do Primata (ou dos Primatas, não sei). Aventura de primeira. Vesti meu espírito neo-zelandês e parti Floresta da Tijuca acima. Sem medos, sem dramas. Lá em cima, água gelada, Jack Johnson no ouvido, a praia de Ipanema abaixo ... é .. a vida é boa mesmo.

Jack Johnson me acompanhou no final de semana. Cheguei na praia na sexta, esperei o povo da farofa partir e curti um descer de sol com aquele violãozinho na cabeça. Na verdade, não foi bem assim. Curti o descer do sol papeando com Robertinha Carvalho. Jogando conversa fora, rindo das tatuagens e celulites alheias. É, minha gente, a vida é boa mesmo.

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