janeiro 02, 2005

A festa

A gente mede a pobreza de um povo pela quantidade de gente na rua vendendo qualquer coisa e pedindo qualquer coisa. Pois bem .. a prefeitura ficou se gabando de ter colocado fiscais e guardas, mas o que eu vi era um ambulante a cada 2 metros vendendo literalmente de um tudo. Inferno de Krakatoa. Não sei como, mas o prefeito Imbassahy (Salvador) conseguiu organizar a bandalheira de vendedores ambulantes nas ruas de Salvador durante as festas populares. Seo César Maia devia ir lá ver como se faz. Não agora porque a prefeitura mudou, mas podia perguntar.

O calçadão era um mar de ambulantes. Uma multidão, uma zona. Já na areia muitas famílias, calma e paz. De lá vi os fogos. 5 minutos. Porque o resto foi só fumaça. A vaia foi geral.

Gosto de ver as centenas de rolhas de cidra, proseco e champanhe pipocando no céu. É uma cena única que me arrepia sempre. Gosto de ficar vendo os detalhes ... os fogos refletindo nos prédios da Atlântica ... a energia das pessoas .. todos se abraçando, beijando .. tudo em clima total de paz.

Pena que inventaram essa porra de balsa. Durante 30 anos os fogos foram na areia. E aí .. sim .. que emoção. Lembro que a primeira vez que passei em Copacabana fiquei encantada. Parecia estar literalmente dentro dos fogos. Quando os maiores estouravam as pessoas gritavam de exictação. Hoje tá tudo frio e distante. E ruim.

Tá certo que o acidente que ocasionou a mudança para as balsas foi grave, mas uma outra solução poderia ter sido pensada.

Enfim, a festa de fogos foi ruim. Mas o show do Barão Vermelho foi "óótemo". Dancei horrores. Bebi horrores. Acordei no dia seguinte péssima. Uma dor de cabeça monstruosa. Mas muito feliz por ter entrado em 2005 muito bem acompanhada.

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