É blá, blá, blá mesmo

Rachel de Queiroz morreu ontem, Paulo Autran hoje tá em cima do telhado hoje. Esse ano tá complicado mesmo em termos de astros e estrelas que, de fato, se tornam astros e estrelas. Toda semana sobe um. Confesso que não sou uma entendida de Rachel de Queiroz. De todos os romances da fase regional brasileira, parei em Graciliano Ramos. Talvez o mais chato. Já contei aqui que li Vidas Secas muito nova? Sei lá .. acho que tinha uns 13 anos. Coisas do meu pai. Achei o livro um saco. De todos os livros que li quando passava férias com ele, adorei Juliano, do Gore Vidal, e Anna Karenina. Diferentes, não? Sabe como é .. gosto das diversidades. Juliano tinha aquela coisa do império romano, uma viagem. E Ana Karenina é uma história de amor, das mais melodramáticas. Vidas Secas foi cruel. E eu fui muito cruel com o livro também. Anos depois, já na faculdade, tive que fazer um trabalho sobre Vidas Secas e redescobri o livro. Que maravilha. Fiquei emocionada com aquela história. Daí percebi que nada é muito definitivo, sabe? A gente pensa que sabe, que conhece, que entende e de repente .. tudo se faz novo, diferente. Depois disso passei a reler alguns pedaços de livros que já li. Não fico os lendo todos porque tem tanto livro para ler. Acho que seria uma perda de tempo.