setembro 24, 2003

Parangolés e outras bobagens

Trinta anos sem Pablo Neruda. Ainda estou nessa fase chilena, lendo os poemas, tentando absorver as palavras. Não sou muito de poesia. Confesso conhecer pouco. Gosto muito de Vinícius de Moraes e acho já ter dito isso aqui algumas vzes. É engraçado como as vezes frases que lemos ou pedaços de filmes que vemos pintam na nossa cabeça quando menos esperamos. As vezes lembro de coisas que nem me recordo. Livros, filmes, poesias.

Ao ex-aluno que me perguntou se eu sou ex-aluna do Notre Dame. Sou sim. Estudei lá do CA ao terceiro ano. Tenho ótimas recordações do colégio e fiz minhas melhores amizades por lá. Foram tantas as coisas que aprontei lá ... a mais clássica foi a vez que eu fiquei uma semana sem recreio por ter promovido um desfile de Miss Brasil dentro de sala. Quando a professora chegou eu estava em cima de umas das mesas que nos serviam de passarela. Era a turma da 3º série. Só tinha mulher na sala. Eu e Fabiana acabamos pagando o pato. Todo mundo tava participando da brincadeira, mas só e ela ficamos de castigo.

Não sei o que foi pior. Eu e Fabiana uma semana, sozinhas dentro de uma sala de aula. Nós tínhamos o caderno de criatividade. Anos depois, quando achei esse caderno perdido lá em casa, quase passei mal de tanto rir. A gente colova uma página outra, fazendo casas com janelas, portas. Gente, que doideira. Era um caderno onde podia tudo. E incrivelmente não tinha um texto, só desenho. Nessa semana de castigo, Fabiana ficou presa no banheiro e teve que pular da cabine dela pra minha e que susto que eu levei quando tava fazendo xixi e vi a Fabiana aparecendo na minha frente. Hilário. Acho que ela nem deve lembrar mais dessa história.

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