junho 10, 2003

Fenômenos

Acho interessante quando um ator/cantor/músico/escritor/multimídia/performer cai nas graças da mídia/público/chiques/famosos e subitamente aparece em todos os filmes/novelas/revistas/peças. Querem ver?

Alguém lembra de qualquer programa do verão de 2003 que não tenha tido a presença do Seu Jorge cantando num espaço Lounge com a participação da Lan Lan na percurssão e com os atores de "Cidade de Deus" desfilando a moda das ruas cariocas?

Isso é muito divertido. A pessoa se transforma numa celebridade máxima. Mas isso acontece no mundo todo. Depois do sucesso em ER, o ator George Clooney apareceu em todas as revistas/filmes/peças/festas. É normal. Sempre acho essa onda engraçada. Isso também não é muito legal para o artista, que acaba caindo no lugar-comum. Tem alguns artistas que sabem trabalhar bem com isso. Não gosto da Luana Piovani, mas ela é a única que trabalha bem essa coisa de sair e entrar de cena na hora certa.

Atualmente estamos na fase "Lázaro Ramos". Sorte que ele é bom ator. Já tivemos boas fases: Guel Arraes, Ilha das Flores, Malu Mader, Thiago Lacerda, Paulo Coelho, Marcelo Rubens Paiva, Teatro Tablado.

Esse tipo de fenômeno é perigoso porque traz à tona uma espécie curiosa: o cara que é famoso sem fazer nada. Ele/Ela não é nada, mas é uma celebridade. Adriane Galisteu, por exemplo, ficou famosa por ser a ex-namorada do Senna. Até aí, morreu Neves. Apesar de loira e mocinha teve neurônio e soube aproveitar. Mas inicialmente ... fez o que?

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