junho 10, 2003

É cafona

Assisti ao Prêmio Multishow no aconchego do meu lar. E só peguei o final. O susto foi grande ao ver o modelito de Marisa Monte. No dia anterior, já tinha perdido o fôlego ao ver o modelito do marido dela. Não sou preconceituosa. Mas posso tirar onda com a cara alheia, não posso? Se eu saísse que nem uma doida na rua todo mundo ia falar. Então .. eu falo. O tal cara, o pai do Mano, tava ridículo. Ela não chegou a tanto, mas tava meio Regina Casé, meio Emília, meio boneca de pano, meio cabelo-de-quem-acabou-de-acordar. Nesse quesito acho o Carlinhos Brown mais original. Já que é pra avacalhar, vamos chutar o balde.

Porque existe uma linha tênue entre estilo e cafonice. Adriana Calcanhotto tem estilo. O chique é ser cool. Pelo menos pra mim. Roberto Frejat tem estilo.

Alguém pode dizer: "Ela pode". Depende. Na verdade, ela pode tudo. Qualquer um pode sair na rua vestido como quiser, porém ... eu também posso achar cafona, não posso?

Um jornal britânico elegeu as mulheres mais chiques do século que passou e o tal "it", como eles chamam, fazem a diferença. Eu fico com Audrey Hepburn. A mais chique, sempre. Lembram-se de "Bonequinha de Luxo"? Um charme, sempre. O filme é simples, engraçado, leve, divertido, e um clássico do estilo por causa dela.

Vi o filme há um certo tempo. Adoro a cena da festa. É muito bem dirigida.

Audrey Forever.

E não esqueçam: "There are two kinds of people: first class and no class"

Falô.

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