Meu último fim de semana foi uma merda. Desses que é bom esquecer porque de útil mesmo só a vitória do Brasil no vôlei. Digo, seleção feminina de vôlei. No mais, um saco. Ando de mal com a vida. Não sei. Uma TPM sem fim, que é pior castigo que uma mulher pode ter. Vou urgentemente marcar ginecologista porque meus meses agora se resumem a A.M e D.M, ou seja, Antes da Menstruação e Depois.
Mas não vou entrar em detalhes hormonais e ginecológicos. Vou detalhar a minha saga e quem sabe aqui extrair algo que faça valer uma risadinha.
Sexta, pós-expediente, rumei para o Shopping da Gávea e fui assistir a "Como passar em concurso público". É boba, mas dá para rir e esquecer dos problemas. Há um excesso de escatologia em alguns momentos e um exegero na exploração do ótimo trabalho de corpo de um dos atores, mas a peça tem bons momentos.
Mas faço uma ressalva: não sei quem inventou que peças de humor têm de ser interativas. Você paga uma fortuna pelo ingresso e de repente se vê no meio do palco passando a vergonha das vergonhas. Alguém já disse para atores, diretores e afins que essa prática é insuportável?
Se não disse, digo agora. Parem com essa palhaçada. Primeiro: as pessoas que vão ao palco são péssimas porque não são atores e o rendimento das piadas cai muito. Segundo: quem fica na platéia passa o resto da peça tenso achando que vai ser o próximo a subir no palco. Eu, no auge de minha delicadez, diria não e não. E duvido que o cabra seria macho o suficiente para me colocar no palco.
agosto 26, 2008
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Um comentário:
Odeio peças interativas, assim como odeio cantores que deixam a platéia cantar a música sozinho. A peça e o show perdem sentido pra mim quando isso acontece... Gosto, entretanto, das referências que os atores fazem ao público. Quando eles sabem fazer, é claro!
Leandro Ne
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