abril 02, 2008

Isso aqui ôôô .. é um pouquinho de Brasil ...

A decisão - decisão? - do TSE continua rendendo. Ontem reproduzi o texto do blog do Pedro Dória e continuo catando na web informações contrárias a esse descabimento. Enquanto nos EUA, o site Obama in 30 seconds estimula os eleitores a fazer spots para o candidato, estamos amordaçodos por juízes literalmente de olhos fechados para o futuro.

Sei que não é assunto divertido. Mas as vezes preciso falar de coisa séria porque a vida não é só brincadeira. Ainda mais porque trabalho com comunicação e não posso - como cidadã - me calar ao fato. Passado esse momento Heloisa Helena, reproduzo abaixo e-mail que recebi da lista COLUNA EXTRA de Alexandre Gonçalves:

Coloquei na pasta de pautas um link para um concurso inusitado: Obama in 30 Seconds, que vai premiar (e utilizar) vídeos criados por cidadãos americanos para a campanha do candidato a candidato Obama Barack. Mas antes que pudesse comentar mais essa ação criativa e antenada envolvendo Obama, apareceu um "caminhão" na contramão e CRASH!, derrubou minha pauta. Por sorte, anotei a placa do "caminhão": TSE 2008 (carregado de regras atrasadas para as eleições 2008).

É ou não é andar na contramão proibir o uso de blogs, Orkut, YouTube, Twitter como ferramentas na campanha eleitoral? Decisão estranha para uma instituição que prega modernidade com o sistema de votação eletrônica e, pior, que faz campanha para sensibilizar os jovens sobre a importância do título de eleitor e do voto (ironicamente, os vídeos estão no YouTube).

(...) Na linha do que escreve Dória, quando fui buscar o link para o vídeo da campanha para os jovens, encontrei a seguinte descrição: "A iniciativa (da campanha) tem o objetivo de aumentar o número de eleitores nessa faixa etária (entre 16 e 17 anos) que caiu quase à metade entre outubro de 1992 e junho de 2007". É praticamente um briefing do que poderia ser feito usando justamente as ferramentas ignoradas pelo TSE. Ou usar a internet não é uma forma eficaz de levar informação e de incentivar a participação dos jovens no processo eleitoral? Participação, aliás, que poderia começar bem antes da divulgação de qualquer ação, ainda na fase de criação. Por exemplo, por que não envolver os jovens através de concursos de criação de vídeos em escolas? Alguém pode dar um Ctrl+F5 - só F5 não deve bastar - no TSE?

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