julho 29, 2006

Impressões sob o som de Nando Reis

Depois do MP3 fiquei uma pessoa muito musical. Na verdade, nunca fui de ouvir música. Mas agora, que passo horas a fio admirando as estradas do estado do Rio, resolvi ter como trilha as músicas que mexem, mexeram comigo. E são muitas. É engraçado notar que cada música remete a uma pessoa, a uma situação. Se estamos apaixonados, as músicas sempre remetem a pessoa que amamos. E gente .. vamos lá .. estar apaixonado é bom. Muito bom. Muito bom mesmo.

E o amor é esse sentimento .. um frontal abstrato que torna a vida cor de rosa. E as distâncias menores e a fome menos intensa e o sexo divino. Mas tirando essa babação toda .. voltando as músicas.

Já disse aqui e confesso de novo: tenho inveja de quem faz letra de música. São emoções diversas em estrofes. Tenho o meu trio eleito: Nando Reis, Marisa Monte e Adriana Calcanhotto. Agora, enquanto teclo, estou ouvindo Nando Reis.


E Nando Reis foi a trilha de ontem. Comecemos por Cabo Frio. Uma cidade grande com cara de pequena ou uma cidade pequena com cara de grande. Não sei. Mas todas as cidades que eu vejo me lembram Niterói. Ô gente .. nada contra Niterói, mas não consigo enxergar o que ela tem de tão especial. Enfim .. Cabo Frio tem uma brisa ótima. E estava muito sol. E tudo é muito branco. Paramos no aeroporto. Minúsculo. Muito pequeno mesmo. E por um momento eu achei que estava na Bahia. Nossa memória afetiva as vezes prega peças. Fiquei pouco tempo em Cabo Frio, seguindo correndo para Macaé. Dessa eu vi muito pouco mesmo. Muita correria.

Mas no caminho passei por aquela ponte ótima em Casimiro de Abreu. Gente ... alguém tem que filmar aquilo!!! Da última vez que passei por lá tinha pessoas na ponte!!! Ela é dividida em três partes. Como pode!!

Na trilha: Nando Reis, Sou Dela. E lá fomos nós para Macaé. Cidade sem graça. Todo mundo com macacão de alguma empresa de petróleo. Sei não. Voando dali para Rio das Ostras e pegamos um meeeeega engarrafamento. 60 minutinhos olhando para o céu cheio de estrelas. Fome, sede, vontade de fazer xixi.

Todo castigo pra corno é pouco. De volta para a BR 101 e chegamos em Rio das Ostras às 21h30. Ainda deu tempo de fazer o que tinha que ser feito. Mas pouco vi da cidade. Matei a fome no Brasileirão, que serviu alcatra dizendo que era picanha. Cheguei em casa à 1h20. Dormi como pedra. Acordei toda dolorida. Sabe lá Deus de tanto ficar sentada.

Poucas bizarrices nos últimos dias. Descobri que ao deixar o bloco dentro da bolsa atraio quase nenhum maluco. A profissão repórter tem dessas. As pessoas acham que você pode escrever qualquer coisa no bloco, que automaticamente a história vai estar no Jornal Nacional ou coisa parecida. Fazer o que. Ouço e balanço a cabeça. É o que me resta. E de viagem em viagem a gente vai descobrindo as coisas. Há uma estrada que corta caminnho de Rio das Ostras para Macaé que praticamente tinha um só carro: o meu. Sensação estranha. Quando a gente está acostumado a andar cercado de tanta gente ...

3 comentários:

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