setembro 16, 2003

Vida que se repete

Algumas coisas se repetem na minha vida. Portelenses. Tricolores. Ver na televisão os mesmos pedaços de filmes e seriados repetidas vezes (e sem querer). Óculos. Fumantes.

Mas nada se repete tanto quanto o malandro que entra no 184 quando ele sai da Glória e entra naquele território Catete-Largo do Machado e fica horas falando sobre a nova tabuada que tem MDC e MMC. Caralho. Toda terça, toda quinta. Sinto-me presa num vórtex matemático. E eu detesto matemática. Hoje, além da tabuada, aulas de português, vícios de linguagem, etc e tal. Que coisa. Já disse e repito: alguém tinha que me pagar para andar naquela pocilga.

Uma boa dica passada pelo amigo Moidsch: Foto de bolso. Lindo blog ou fotolog ou qualque denominação que valha.

Voltando as repetições. Cobradores assobiando em ônibus. Irrita. Muito. Cruzez. Tenho vontade de matar o cidadão. Coisa chata. Gente assobiando é muito chato. Teve uma hora que abstraí e fiquei vendo o dia amanhecendo na Baía de Guanabara, aquele gente toda correndo, malhando .. que coisa. Nada me levanta de uma cama de manhã para fazer ginástica. Prefiro fazer as 2h da manhã. Mas o dia é lindo visto da Baía de Guanabara. A Baía de Guanabara é coisa linda. E lembro até hoje de um passeio de colégio que fiz ali. Fiquei com a imagem gravada, a professora dizendo que aquela pirâmide era uma homenagem à flecha que deixou nosso Estácio de Sá manco. A memória da gente é seletiva. Nem sei o que aconteceu de tão importante naquele dia. Mas tá aqui ó .. na cabeça.

E o meu colégio, que esse ano faz 70, cobra R$ 15 para os ex-alunos participarem da festa de comemoração. Podem ir esperando. Eu devia ter sido convidada. Que história é essa?!?! Não vou.

Querem mais uma dica: Berlim

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