maio 29, 2003

O melhor do pior

A divertidíssima coluna do Xexéo ontem com o prêmio Zum de Besouro me fez recordar músicas ridículas do cancioneiro brasileiro. Cada pérola. Estive até conversando sobre isso com o Guilherme no sábado. No quesito músicas-sem-nexo, acho Carlinhos Bronw rei, mas não tiro do páreo Jorge Ben. Apesar de ter composto grandes músicas, foi capaz de tirar do armário W/Brasil e outras letras sensacionais. Hoje de manhã me lembrei de "Entre tapas e beijos" da antiga dupla sertaneja Leandro e Leonardo. No final da música há algo como "se me manda ir embora/eu saio pra fora/ela anda pra trás ..."

Ok. É isso mesmo. Tô mandando um e-mail por Xexéo agora.

Pegando carona na onda dele, pensei num prêmio para coroar os piores trabalhos já realizados na televisão brasileira, já que essa é a minha praia. Envergonhada por não conseguir assistir a cinco minutos desse circo chamado "Agora é que são elas", fiz uma restrospectiva e andei lembrando de umas novelas hediondas que já nos castigaram na telinha.

Lembram de uma novela que o Cláudio Corrêa e Castro, o Ary Fontoura e outro coroa moravam numa pensão e não sabiam se eram os pais de três peruas que por lá aportaram, entre elas a Maria Zilda?

Um horror. Tão ruim que não lembro o nome. Lembro só que o Cláudio Correa e Castro era freak da ginástica. Horrível. E Mandala? Salvou o Nuno Leal Maia. Novela sem pé nem cabeça.

Tem novela tão ruim, e tô incluindo também alguns programas, que fazem a gente mudar de canal. A gente sente assim uma vergonha estranha. Zazá, lembram?

Pobre Fernanda Montenegro. Daqui a pouco lembro mais.

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