março 04, 2003

Narinha viu

Mangueira bicampeã. Podem anotar. Não gosto da escola verde-e-rosa, mas não sou cega. A escola estava "leeeeenda" e vai faturar o título. Aposto minhas fichas na turma mangueirense.

As outras? Bem ...

Santa Cruz - Não vi

Salgueiro - Quatro minutos de atraso. Faltou evolução e harmonia. Nota dez para alegorias e adereços. A escola estava linda, as fantasias muito bem acabadas e todos os componentes desfilaram com garra. Fica entre as seis.

Grande Rio - Faltou Joãosinho Trinta. Adorei a comissão de frente. Criativa ao escalar o carro abre-alas. Pouco luxo e empolgação. Decepcionou.

Viradouro - Correta. Luma, como sempre, arrasou. A bateria prometeu demais e cumpriu apenas o necessário. Os carros estavam lindos, principalmente o abra-alas. Gostei da comissão de frente. Bibi, chorando, deu aquele toque de emição que levanta a galera. Pode correr por fora.

Império Serrano - Minha escola estava medonha. Protagonizou a cena mais grotesca do de desfile e merece cair para aprender a não fazer um desfile tão sem graça.


O que diabos um carnavalesco tem na cabeça pra colocar isso na avenida???

Caprichosos - Não vi

Portela - Simples e eficiente. A comissão de frente podia ter escolhido outro tipo de azul e branco, mas não chegou a comprometer. As alegorias estavam criativas e a escola empolgou no samba.

Tradição - Parecia uma escola mirim. Desfile de escola. Empolgou mas fica naquela categoria do "bunitinho".

Mangueira - Nota 10. Samba maravilhoso, carros espetacularmente iluminados, grandiosos. A ala fazendo o mar estava maravilhosa. Achei a comissão de frente grande demais e o efeito de levitação previsível. Muita gente entre a comissão e o abra-alas comprometeu a evolução. Muitas alas coreografadas também. No mais, rumo ao bi.

Beija Flor - Muito teatro e pouco samba. Não gostei.

Unidos da Tijuca - Manda benzer essa escola. Todo ano tem problema. Cavaquinho desafinado é muita incompetência. A escola estava bonita, apesar do mestre-sala e da porta bandeira estarem horrendos.

Porto da Pedra - Adorei. Criativo, simples, empolgante. Muito bom.

Mocidade - Previ um circo de horrores. Não aconteceu. As fantasias continuaram horrendas mas a escola funcionou na avenida. Surpreendeu. Destaque para a bateria espetacular, em cadência lenta, linda, um espetáculo de se ouvir.

Imperatriz - Hor-rí-vel. Nem La Brunet salvou.

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