janeiro 14, 2003

É do balacobaco
Domingo eu caí no samba.

Leia-se: fiquei dançando sutilmente encostada no bar da Melt. Todo domingo, às 18h, rola a roda de samba do Seu Jorge naquele cafofo mauricinho do Leblon. Roda de samba mesmo e nada de enganação.

Mais uma vez a cerveja estava quente. Fato que acho lamentável.

Eu gosto de Seu Jorge. O cara tem voz poderosa, certo carisma, jeito malandro. Tem estilo, coisa rara hoje em dia. Apesar do visual meio mendigo, meio maconheiro, meio maluco, ele canta pra burro. Cheguei às 18h30, pegando o lugar ainda vazio. Aos poucos, a galera de economia da PUC e de direito da Cândido foi chegando. Nada que abalasse a festa. Afinal, estava no território deles e não podia reclamar. E afinal de contas, gente bonita é sempre bom de se ver. Destaco o menino de blusa azul turquesa, saído diretamente de um anúncio de revista, desses tipo Oskles. Um piteú de sorriso divino.

Lições da Melt:
1. Tamanco de madeira é sempre um clássico
2. Homem quando fica velho perde a noção do ridículo
3. Chope acabar no meio da festa é humilhação

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