novembro 25, 2002

Alalaô .. ôôô ... mais que calor!

Ai que calor!

Tinha me esquecido de como o Rio de Janeiro pode ser uma cidade insuportavelmente quente. A gente sai na rua e parece ter um sol exclusivo fritando nossos cérebros. Em cidades de praia a gente devia trabalhar de bermuda, com roupas leves. Não dá para ser chique suando em bicas e chacoalhando dentro de um ônibus. Como diz minha amiga Roberta, proletário não pode sair de branco e nem ser chique. Quem trabalha na rua, como nós jornalistas, sofrem muito.

Esse calor todo chega a ser ruim até na praia. Ontem, mesmo com o mar revolto, ficou difícil ficar longe dele. Alguns estresses deppois, ordem e paz reestabelecidas, li meu jornal em ótima compainha. Sempre bom ter alguém por perto. Umas cervejas depois, caminho por Ipanema rumo a um almoço frugal. Caminhar por Ipanema sempre é bom.

Morei em Ipanema dos 4 aos 25 anos. Adoro aquele lugar. No começo não gostava de Copacabana. Hoje até aturo. Ipanema tem charme. Copacabana é uma velha senhora. Ipanema é é chique. Copacabana é bizarra. Gostaria de voltar a morar lá. Contento-me em ser uma visitante.

Conheço muitas praias. De Salvador a Fortaleza, passando até pela Nova Zelandia. Mas nenhuma tem o visual do Posto Nove ou do Arpoador. Melancolia canceriana. Menstruada então, as coisas só pioram.

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