abril 08, 2002

Movimento dos Sem Ritmo
Na quarta-feira passada fui à Casa da Matriz. Vi a maior concentração de pessoas dançando fora do ritmo. Dançar fora do ritmo é um troço engraçado. Requer muito álcool na cabeça ou uma aptidão natural para ser desengonçado. A música que tocava na quarta era Soul. Nada mais ritmado do que música soul, com aquele baixo bem grave marcando o ritmo das batidas. Mas tinha gente que com pouca desenvoltura, parecia estar dançando tecno, salsa, samba, rumba ou algo que valha. Um menino de camiseta vermelha me deixou até constrangida. Quando ele se empolgava achando ser James Brown, eu tinha vontade de enfiar um saco de supermercado na cabeça dele. Se fosse na televisão, eu teria mudado o canal.

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