março 05, 2002

Reconhecendo o valor dos palavrões
Eu sei que algumas pessoas já leram a mensagem dos palavrões. Mas eu não vou desistir do meu propósito de publicar os palavrões aos poucos. Quero provocar uma discussão sobre o tema. E se não provocar, foda-se! (ops!) .. Se não provocar, paciência .. Os palavrões são a forma de terapia mais barata que alguém pode ter. Já viram em jogo de futebol como é?
Palavrão é catarse e ponto final.
Para quem não pegou o início da novela, comecei no post passado com o mitológico vai tomar no cu. Hoje, continuo com um palavrão pouco usado, um tanto quanto estranho mas de valor inestimável ...
Seria tremendamente injusto, em que pesem ainda inexplicáveis e preconceituosas resistências à sua palavra-raiz, não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do PV (Português Vulgar): "embucetou!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "embucetou de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão,inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um
providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como o comentário de um vizinho para sua esposa ao sacar que no auge da violenta briga do casal da residência ao lado, chegam de súbito a amante, o filho espúrio e o cunhado bêbado com o resultado do exame de DNA: "Fecha a porta que embucetou de vez!".

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