Caros leitores e leitoras,
Entrei esta semana em um período sabático. Não vem ao caso os motivos que me fizeram tomar tal decisão: gente medíocre e covarde nunca merece atenção. Chutei o balde, pedi demissão e vou tirar uns dias para pensar na vida. O tal período sabático. Acreditam que eu só descobri que isso existe há pouquíssimo tempo. Mas hoje me dediquei. Fiz uma pesquisa e descobri que sabático vem de "Shabat" (do hebraico שבת, shabāt; shabos ou shabes na pronúncia asquenazita, "descanso/inatividade"), também grafado como sabá (português brasileiro) ou sabat (português europeu).
É o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo, simbolizando o sétimo dia em Gênesis, após os seis dias de Criação. Apesar de ser comumente dito ser o sábado de cada semana, é observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. O exato momento de início e final do shabat varia de semana para semana e de lugar para lugar, de acordo com o horário do pôr-do-sol.
É um tempo de renovação e descanso, justamente o que eu preciso pelos próximos dias.
Até voltar à labuta levarei uma vida de aposentada. E aqui relatarei minhas descobertas deste incrível mundo do ócio. Hoje mesmo depois de acordar às 10h e ver meu programa preferido das manhãs, fui almoçar com as amigas Paula Fiorito e Carol Santoro no Via 7 de Ipanema. Nada de pressa, nada de telefone tocando, puro sossego. Tirando a obra no andar de cima aqui de casa, a manhã teria sido de sonho.
No ônibus vazio alguns estudantes indo/voltando da escola e eu naquele visual despojado de uma sexta de sol.
Almocinho sem pressa e sem álcool porque este um período de descanso e nao de extravagancias. Pós restaurante fomos comer um iogurte e dei de cara com minha cabeleireira. Bati um papão com ela. Que perguntou se eu estava pagando promessa por conta do tamanho do meu cabelo. Pândega.
Um comentário:
gente, que coragem! estou muito, muito admirada!
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